Sobre o medo, posso começar te dizendo o seguinte:
“A frequência do medo é a ausência do amor universal”.
Bingo!
O MEDO é um dos sentimentos mais comuns e mais constantes em nossas vidas, que se manifesta de diversas formas e com o qual, ao longo da vida, nos acostumamos.
Mas aí é que está, porque ao nos acostumarmos a ter medo, ficamos cada vez mais paralisados diante da vida e isso é péssimo, já que o medo não passa de uma ilusão.
Quando procuramos em dicionários o significado dessa palavra: medo, achamos as seguintes definições:
- Estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo ou de ameaças reais, hipotéticas ou imaginárias;
- Sentimento de ansiedade sem razão fundamentada;
- Grande inquietação em relação a algo desagradável, à possibilidade de um insucesso, etc;
- Temor; Comportamento repleto de covardia; Ausência de coragem.
Por ser um estado comum, a maioria de nós acaba por não parar para refletir a respeito do medo. É óbvio para todos que a sensação que ele causa é desconfortável e angustiante. Que isso nos atrapalha e muitas vezes impede que realizemos alguma tarefa ou atividade que gostaríamos. Mas será que é só isso?
OS REAIS EFEITOS DO MEDO
Na física quântica aprendemos que tudo é energia, incluindo nós mesmos e nossos sentimentos, e que somos cocriadores da nossa realidade.
Cada pensamento e sentimento vibra numa frequência que é levada por nosso campo eletromagnético para as células de todo o nosso corpo e se propaga pelo ambiente à nossa volta, entrando em ressonância com tudo o que é semelhante.
É dessa forma que cocriamos nossa realidade. Se emitimos pensamentos e sentimentos ruins, vibramos em baixas frequências e atraímos (ou materializamos) tudo aquilo que vibra de forma semelhante.
Na Tabela de Hawkins vemos que o medo possui baixa vibração e carrega consigo emoções e resultados ruins.
O medo, em suas várias formas de manifestação, é um poderoso sabotador da materialização de seus sonhos e desencadeia diversos processos prejudiciais no seu sistema.
Ele não é só aquela angústia enorme ou temor de que algo ruim aconteça. Ele tem várias facetas. Pode ser “sorrateiro”, muitas vezes se apresentando num disfarce que não te deixa perceber sua verdadeira face.
Sabe quando desejamos algo e no meio da nossa crença de que aquilo se realizará, aparece aquela dúvida do “Será que eu vou conseguir? Será que vai mesmo acontecer?” Nesse momento o medo se instala. Aquela dúvida “normal”, que acreditamos que faz parte, chama-se medo.
DUVIDAR É SENTIR MEDO
Já reparou que muitas vezes temos um sonho, procuramos os meios para torná-lo real, nos esforçamos para que isso aconteça, cremos que tudo vai ocorrer como desejamos e, depois de tudo isso, aparece aquela sutil hesitação que instala uma dúvida e acaba nos desanimando?
Que planta a aceitação prévia da possibilidade de não dar certo? O pensamento de “Mas se não der certo, tudo bem”, nos faz crer que essa hesitação é saudável porque supostamente nos prepara para não nos decepcionarmos perante um possível fracasso.
O medo disfarçado de dúvida é talvez mais perigoso que o medo explícito, pois ele acaba não sendo combatido.
Quando sentimos aquele medo angustiante, declarado, que beira o pavor e causa reações físicas notáveis, sabemos que não é bom e que precisamos combatê-lo, freá-lo ou no mínimo controlá-lo. Nessa situação, instintivamente temos consciência de que precisamos reverter esse estado.
Mas, você já reparou que quando o medo vem vestido de receio, dúvida ou hesitação, tendemos a encarar como algo normal? A achar que faz parte e que, portanto, não há porque combater, uma vez que não é nocivo?
É nesse momento que estamos “alimentando o monstro”, que damos permissão para que ele ganhe espaço e controle nossos resultados sem que nos demos conta.
Quando damos espaço para a dúvida, estamos declarando para o nosso inconsciente que cremos que não somos totalmente capazes de realizar aquele desejo. E sabe qual é o perigo disso?
O inconsciente é como se fosse nossa caixa preta e é ele que controla o seu “piloto automático” através de tudo o que tem armazenado nele. Ele é programado para reconhecer e atrair tudo que lhe é familiar e não consegue distinguir o que é real do que é imaginário.
Ou seja, tudo que você pensa ou crê ser possível, para a mente é real, inclusive o fracasso. Quando você acredita nisso, sua mente vai enviar por meio de seu campo eletromagnético para todo o seu corpo e ambiente à sua volta, a vibração dessa informação e irá sintonizar, atrair, materializar aquilo que vibra na mesma frequência.
Se você pensa e vibra na possibilidade do fracasso, você atrai ou cocria o fracasso. Bingo!
Entende agora o que acontece quando você se permite ter aquela dúvida “normal”? Aquele receio “inofensivo”?
ANSIEDADE
Uma outra forma comum de medo e igualmente nociva é a ansiedade. Mas, como assim? Ansiedade não seria o anseio para que algo aconteça logo porque temos a certeza de que irá acontecer?
Não! Quando temos a plena certeza de algo, sem dúvidas ou receios, não nos sentimos ansiosos. Pelo contrário, ficamos tranquilos, pois sabemos que aquilo virá para nós. É o que chamamos de “Soltar”.
Quando você tem consciência do seu potencial cocriador, da sua natureza divina, você não tem por que sentir preocupação ou ansiedade. Você simplesmente deseja, age para que se realize, e “solta”. Porque você tem certeza de que aquilo virá no momento apropriado e consegue sentir que aquilo já é real e será acessado no momento propício.
CRENÇAS LIMITANTES
Sabe aqueles medos que nos foram ensinados? Que são quase que senso comum? Ou aqueles que nos são plantados todos os dias quando ligamos a TV e vemos nos telejornais as notícias de violência e crise financeira?
Cada um desses medos plantados em nós pela sociedade ao nosso redor ao longo da vida constrói uma espécie de reserva de medo, ou de crenças limitantes que agem barrando a cocriação de nossos sonhos de forma tão automática que sequer nos damos conta ou questionamos o que acontece.
Essas crenças limitantes atrapalham o processo de materialização dos sonhos porque alteram sua percepção, devido às memórias inconscientes, que projetam o resultado dessas crenças na realidade atual.
Pare pra pensar que andamos na rua com medo à noite, pois “posso ser assaltado”. E quando o assalto realmente acontece, pensamos “bem que eu estava com receio disso. eu estava certo”.
Ou que a maioria das pessoas está em constante tensão em relação a manter seu emprego porque o país está em crise E Estão ocorrendo muitas demissões” e então quando são demitidas, logo associam que estavam certas por temer que isso acontecesse.
Percebe que o inconsciente já estava programado para sintonizar na frequência dessas crenças e consequentemente cocriá-las sem que a pessoa se dê conta de que ela tem responsabilidade sobre a ocorrência dos fatos que temia?
Ao focar a atenção no assalto e no desemprego, acabamos por cocriar esse acontecimento para nós mesmos.
Isso ocorre o tempo todo em nossas vidas por causa de medos plantados, muitas vezes, desde a infância.
NÃO DEIXE QUE O MEDO CONGELE A COCRIAÇÃO!
Mesmo que você tenha desejado, visualizado e agido da maneira certa para que aconteça aquilo que deseja, se você se permite ficar receoso, ansioso ou com medo, vai interromper o processo de cocriação do que desejou, gerando o EFEITO ZENÃO.
O processo pode já ter se iniciado, a materialização pode já estar acontecendo, mas se você der espaço para esses sentimentos, será interrompido e terá que realinhar tudo para iniciar novamente a realização do seu sonho.
Sua realidade vibra na polaridade da informação dada pelo seu inconsciente. Quando se permite sentir qualquer tipo de medo, você baixa sua frequência no meio do processo e impede que o seu desejo se realize, e isso congela o processo de manifestação daquilo que deseja.
Quando ocorre esse congelamento, todo o esforço que havia feito para tornar real o seu sonho, é anulado. Em outras palavras, você descolapsou a função de onda.
É como se você voltasse correndo de ré pelo percurso que já caminhou e então terá que percorrê-lo todo novamente. Terá que reaplicar seus esforços e iniciar novamente do zero todo o processo.